Que o Benfica anda numa tragédia grega, todos sabemos. Agora que lhe deu para deixar a sua onda de empates e voltar-se para resultados volumosos, é novidade. O jogo com o Paços de Ferreira seria o pontapé na monotonia de empates seguidos em casa e iria ser o arranque para um fim de época minimamente apresentável... pensava eu (e muitos benfiquistas também). Uma vitória que sem ser deslumbrante, acabou por ser gorda. Eis que surge o nosso querido Boavista. Como começa a ser hábito, ou a bola entra vezes demais (caso do 6-1 da 1ª volta). Ou então, bate em todo o lado, incluindo guarda-redes (caso do jogo no Bessa este ano) e postes (jogo Benfica-Boavista da época transacta em que Katsouranis mandou 3 bolas aos ferros).
Depois dos axadrezados que nos causam tantas emoções de todas as maneiras e feitios, surgiu a Académica. Depois do jogo do Bessa e a moral em alta, tudo fazia prever que a vitória seria mais que certa. Mas o "bom gigante" chamado Luisão foi mesmo bom... para a Briosa. Fez uma assistência "brilhante" logo aos 3 minutos. A partir daqui foi tentar o "impossível". Com um médio ala direito chamado... Binya, só podia dar em descalabro.
Mas quem é que no seu perfeito juízo põe o Binya a jogar a médio-ala-direito na sua própria casa contra a Académica? Não lembra a ninguém, ou melhor, lembra às "cabeças iluminadas" que dirigem o meu clube.
Resultado disto: o Benfica está em 3º com um bilhete reservado para o 4º lugar (a menos que o Leixões faça o que melhor sabe fazer... empatar). E a próxima semana é mesmo propícia a continuar este dilema: golear ou ser goleado... eis a questão.