A política do nosso país também já viveu melhores dias... ou talvez não. Para nos entretermos e esquecermos os problemas da nação durante uns tempos, alguém lembrou-se de demitir-se, continuar em exercício de mandato e... voltar a candidatar-se.
Portanto, o Dr. Alberto João Jardim é demissionário e está em exercício até às eleições (ele nem queria este encargo… coitado). Depois destas, toma o poder novamente. Tentar explicar este movimento é complicado. Às tantas nem o protagonista sabe fazê-lo.
Agora imaginem explicar isto a uma pessoa que pergunte quem é o Presidente do Governo Madeirense. Ela começa: Quem é o presidente do Governo Regional?
Resposta: Alberto João Jardim
-Mas ele não se demitiu? – Sim
-Porque continua ele a ser presidente? – Porque está em exercício até às eleições.
-E quem é o principal candidato ao lugar nas próximas eleições? – Resposta: Alberto João Jardim.
Isto soa a pescadinha de rabo na boca… e é. Para quê perdermos tempo com uma coisa que já sabemos o fim? É Portugal e basta (apesar de alguém querer deixar de ser português…)
Ao menos outros deixaram a liderança do seu partido, dizendo que nunca mais voltariam. Mas o que hoje é verdade, amanhã é mentira. E lá está o Paulo Portas (PP para os amigos) a querer de novo o trono que já foi seu. Como não vai a bem… vai a mal. Exigiu eleições directas, coisa que nem há no partido. Mas como todo o bom “democrático”, faz as coisas à sua maneira e lá vai ele tomar conta do poder. Mas é uma situação de emergência, pois a Direita precisa de alguém para visitar as feiras e mercados, coisa que ele faz muito bem.
Ainda há os super-homens que pensam salvar a Madeira de afogar-se em dívidas…e dúvidas. E têm toda a legitimidade de pensar assim, pois todos sabem que caso subissem ao poder, o Estado passaria as dívidas para trás das costas. Basta olhar para os Açores…