Até parecia mal eu ter um blog com este nome a lembrar o Glorioso e não falar do "caso Mateus". Este caso faz-me pensar que os portugueses sabem escolher os nomes exactos para os seus casos mediáticos. Mateus é um nome que se adequa a um caso que está "para lavar e durar". É tal e qual o Mateus da minha freguesia, nem ata nem desata. Fica no ouvido e de certeza que não há ninguém que ainda não ouviu falar do rapaz.
O jogador Mateus faz lembrar aquelas "voz-off" que aparecem em comerciais na tv ou mesmo os locutores de rádio. Toda a gente sabe o nome, conhece a voz mas nunca lhe viu a cara. A verdade é mesmo esta: desde que começou este "embróglio", se vi a cara do homem 5 vezes, foi muito. Ele devia pedir direitos de autor, pois muita gente anda a projectar-se à conta dele. Falo de António Fiúza que antes do caso, ninguém sabia quem ele era. Agora não há ninguém que não saiba que o presidente do Gil Vicente é um "incendiário" que ainda acabará por ser o "Inimigo Público Nº1" dos adeptos de futebol da nossa Nação. Ele já é mais famoso que o próprio Mateus.
O pior é que o Fiúza dá toda a ideia que nem sabe do que fala. A entrevista concedida à SIC-Notícias foi um claro exemplo daquilo que me refiro. O homem foi dizer que o Belenenses, há uns anos atrás, recorreu aos Tribunais Civis e não foi despromovido. Mas quem é que lhe disse que o Gil Vicente ia ser despromovido por causa disso? Por aqui se vê que ele não percebe nada do assunto. Ele faz-me lembrar um daqueles taberneiros (com todo o respeito que tenho por essa profissão). O "look " faz lembrar mesmo isso. As atitudes dele encarregam-se de mostrar o verdadeiro taberneiro que há nele. Fala do que não conhece. Ainda acabamos fora das competições internacionais, à conta de um "taberneiro". É o país que temos...