Chegaram as férias (aleluia) e acho que é mais do que justo fazer um balanço a estes seis meses que revolucionaram a minha vida.
O curso tem corrido bem na sua generalidade. Continuo a ajudar os meus colegas como sempre fiz, pois estou perfeitamente ciente que eu sou a "alma" do grupo, segundo palavras da minha colega. Mas admito que fez-me um bocadinho de confusão no início esta coisa de ter que "carregar" com o grupo. Mas agora lido bem com esta forma de pressão.
Continuando, arranjei três bons amigos no Centro de Formação Profissional. O Nuno, o Bruno e o Cristiano realmente tornaram-se os melhores amigos que lá arranjei. Isto falando em termos masculinos, porque em termos femininos, a Maria João ocupa um lugar especial de destaque no meu coração. Isto não quer dizer o que à primeira vista parece. É uma boa amiga com quem converso muito e tenho uma relação diferente do que com outra colega qualquer.
Eu e ela passámos por umas peripécias jeitosas ao longo destes seis meses que não esquecerei enquanto viver.
Obviamente, eu sou "santo" (não acreditem minimamente nisto) mas não sou de pedra e também já passei por momentos complicados em relação a sentimentos que não controlamos. É isto que dá um sabor especial à vida de vez em quando, mas tudo se supera.
As estadias no Lar acabaram por ser enriquecedoras em termos pessoais, apesar de alguns imprevistos que chegaram a levantar uma pequena tempestade mas acabou por acalmar. Mas até foi bom, pois vi até onde vai a minha calma em situações stressantes. Descobri que consigo ultrapassar os meus limites como nunca pensei ultrapassá-los.
E assim foram os seis meses antes do Verão. Agora só me resta descansar e voltar em Setembro com a cabeça organizada e leve do stress que foi esta última semana. Foi a semana mais longa da minha vida. Mas agora, as féras farão esquecer o mau e lembrar o bom.