A publicidade faz milagres. Senão vejamos o spot publicitário de um banco a um dos seus planos poupança. Pega no génio da bola e faz uma espécie de conto das Mil e uma Noites.
Esfrega-se uma bola de futebol como quem esfrega uma lâmpada mágica e sai de lá um génio da bola que afinal... não é nada génio. Basta analisar as respostas aos pedidos do pobre homem. Primeiro pede uma conta que cresça tanto como a do génio (algo quase impossível, diga-se de passagem). A resposta é daquelas que qualquer um diria: "Vai ali ao BES e abre uma conta. Pode ser que cresça tanto como a minha". É preciso ser génio para dizer uma coisa destas? Não me parece.
Seguidamente, ele pede um bilhete para o Euro 2008. Novamente uma resposta "brilhante": "Pode ser que ganhes um ao abrires a conta". Ora eu, sem ser génio também dizia o mesmo.
Finalmente o génio cumpre um dos desejos ao homem. Ele pede-lhe um autógrafo na bola que serviu como lâmpada... Vá lá. Não é que o génio da bola fez alguma coisa de jeito?
Os restantes desejos deixou-os ao sabor do vento e da sorte. Hoje em dia, já não se pode fiar em ninguém... nem nos génios.