Sexta-feira, 31 DE Março 2006
Pede-se a todas as vacas do nosso País que deixem de se dar com bois, pois os partos trazem muitos sarilhos ao nosso país.
É só seguir a lógica: Quanto mais partos, mais leite. Quanto mais leite, mais multas da União Europeia. Conclusão: Vacas, deixem os bois e virem lésbicas. A União Europeia agradece.
publicado por Zé Luís às 09:27
Quinta-feira, 23 DE Março 2006
Este blog agora serve como um diário de curso semanal. É o que tem acontecido e acontecerá nos próximos tempos.
Esta semana está a correr tão mal que se forem todas assim, desisto disto em breve. Não caio à primeira, mas a verdade é que esta semana começou por prometer muito, mas tem-se tornado um verdadeiro martírio.
Na segunda-feira, as coisas até correram bem (demais até). Tive um pequeno momento de alegria. Não vou negar que o meu semblante mudou nesse dia depois daquele momento. Mas como sou desconfiado, devia ter percebido que a felicidade iria durar pouco. Também neste dia, fiquei a saber que possivelmente irei ter umas férias forçadas no Lar do Centro de Formação. Isto devido ao calendário da formação não coincidir com o calendário escolar, logo a carrinha não fará o transporte.
Na terça-feira, começou a saga do corte de cabelo. Como estava com o cabelo comprido, decidi cortar "ir à tosquia" mesmo lá no Centro. Sempre era uma experiência diferente. Tudo seria muito fácil, mas tinha que ser por marcação. Como o esquecimento faz parte do ser humano, a Técnica esqueceu-se de marcar, o que levou a que isso só acontecesse na quarta-feira.
Na quarta-feira, lá almocei, mas só o primeiro prato (e lá foi um belo prato de bacalhau embora). Não podia comer em exagero, pois ia cortar o cabelo. Por volta das três da tarde, saí da sala de aula para que alguém me levasse ao cabeleireiro. A Técnica estava pronta para levar-me, eis quando aparece uma das Formandas do curso de cabeleireiro. A rapariga ofereceu-se para me levar. A miúda nunca tinha conduzido uma cadeira de rodas... mas consegui chegar vivo. No entanto, pensava eu que o cabeleireiro do Centro era muito mais perto. Ficava no "fim do mundo", pois tinhamos que subir umas "belas" rampas. O regresso foi com outra Formanda, mas a viagem foi segura. Chegado lá, aprendi porque raio as mulheres são tão coscuvilheiras. É do cabeleireiro. Em pouco mais de 30 minutos que lá estive, ouvi tanta coisa que só visto (e estavam apenas três mulheres). Neste episódio faltou qualquer coisa para ser perfeito, mas pensando bem, ainda bem que não foi perfeito (confuso?).
Neste mesmo dia, o dia acabou mal pois cheguei a casa com dores nas costas, coisa que voltou a acontecer na quinta-feira, embora com menos intensidade. Salvou-se a conversa que tive com uma grande amiga. Ajudou a aliviar o dia.
A quinta-feira também não foi grande coisa. Descobri que estava completamente errado e devia ter desconfiado que quando a esmola é grande, o santo desconfia. Isto está confuso, eu sei. Mas para bom entendedor, meia palavra basta.
Também neste dia, o meu colega dsse-me uma frase que me fez pensar:" Tu tens uma cultura acima da média, mas fora da sala és mesmo totó." Serei mesmo?
Bem, chegado ao último dia da semana (aleluia), por incrível que pareça acabou por ser o melhor dia. Consegui deitar a maior parte dos problemas para trás das costas e passei o dia sem grandes preocupações. Levantei a cabeça e fiquei pronto para mais uns meses.
Mas não podia acabar a semana sem mais uma cena, no mínimo esquisita. Acho que consegui ultrapassá-la bem (o manual do PowerPoint também ajudou). Eu sei que isto que acabei de escrever está muito esquisito, mas tem uma explicação com lógica... para mim.
Isto foi mesmo demais, no sábado fui parar às Urgências. Não há palavras para descrever o quão mau foi. Mas hão-de vir dias melhores... espero eu.

P.S.: Já lá vão dois meses de vida nova. Já vivi tanta coisa que nem tem conta. Mas o saldo continua a ser positivo... por enquanto.
publicado por Zé Luís às 20:31
Sexta-feira, 17 DE Março 2006
Mais uma vez, tivemos história nesta semana que agora acaba.
Na segunda-feira, tive que levar com as piadas resultantes do Benfica-Naval. Não era coisa que eu já não estivesse à espera. Eu fui o primeiro a dizer que o Glorioso dificilmente ganharia à Naval.
Na terça-feira à tarde, tivemos a visita no curso de uns técnicos de Motricidade. Senti-me como se estivesse no Big Brother. Eu e os meus colegas trabalhávamos, enquanto eles estavam a vigiar-nos para verem quais as nossas dificuldades na comodidade.
Na quarta-feira, tivemos mais um desastre do Benfica. Mas depois da "bonança,... vem a tempestade". A Internet voltou ao centro de Formação depois de tantos dias sem dar sinal.
Na quinta-feira, tivemos mais um "Big Brother" com um dos técnicos de Motricidade presente na sala. Desta vez, foi mais interactivo. Parecia a gala do Big Brother das terças-feiras à noite. Pelo menos, ele falava connosco.
Ainda houve tempo para eu ganhar uma alcunha entre o grupo. De certeza que muito boa gente gostaria de ter este título. Eu... nem por isso. Apelidaram-me de... "Sr. Engenheiro". Isto devido às minhas notas no curso. É verdade que as notas têm sido muito boas e tento ajudar os meus colegas que tenham alguma dúvida. Mas de ser bom aluno até engenheiro, vai um enorme passo.
Eu não me chateio com a alcunha, apenas fico embaraçado.
Na sexta-feira, o "sui generis" voltou à ribalta. Não sei se por muito tempo. Por mim, enterrava-o de uma vez. Mas há algo esquisito que não me deixa.
Bela maneira de acabar a crónica da semana. Com uma frase enigmática o quanto baste...
publicado por Zé Luís às 14:46
Sábado, 11 DE Março 2006
Alguém me disse algo parecido a isto e eu achei interessante. A bendita paixoneta é algo que se não for alimentado, extingue-se. Não confundir amor com paixão (e paixoneta em particular). Eu digo isto sem a mínima experiência (acho eu). No entanto é o que vejo. Paixões há-as aos montes, agora AMOR a sério, não acho que haja assim tantos. Os meu avós aguentaram 52 anos casados até que a morte os separou. Os meus pais levam 28 anos. Dizer que é um "mar de rosas" estaria a mentir. Mas é preciso superar os momentos menos bons.
Quanto a paixonetas também as tive. Como não tenho feitio para fazê-las progredir, extinguem-se (infelizmente ou felizmente?). Caio na "minha" realidade e ponho-me a pensar que afinal era uma utopia. Posso não ser o dono da verdade (a minha amiga que me desculpe por usar palavras dela), mas a minha consciência diz-me que não vale a pena magoar-se.
Pode ser que algum dia, perca esta mania e deixe de olhar para alguém (entenda-se do sexo feminino) como uma utopia.
publicado por Zé Luís às 19:37
Quinta-feira, 09 DE Março 2006
É mesmo assim. O Glorioso calou Anfield Road. O Simão acabou por ir para Liverpool... fazer estragos. Agora compreendo o Rafa Benitez, pois se não podes vencê-los... compra o adversário. Ele queria evitar a tragédia, mas não chegou a tempo. " The Yellow Submarine" (ou melhor... vermelho) afundou. Graças a uma águia lutadora, com um cinismo a toda a prova brilhante. E pensava eu que o Trapattoni era a "Velha Raposa". Caso isso seja verdade, Koeman é a "Nova Raposa", depois do que se viu. Também ficou provado que não é qualquer jogador que consiga marcar um golo com uma assistência do Beto. A força com que ele fez o passe, só mesmo um sobredotado para conseguir controlar a bola e fazer o que o Miccoli fez. A opção de pôr o Geovanni a ponta-de-lança só pode ser para baralhar o adversário, pois ele é um atacante muito móvel. No fim de contas, ficamos sem saber quem é o ponta-de-lança daquela "dream team". Agora é só esperar e amanhã saberemos quem será a próxima "vítima do Benfica (ou o criminoso).
publicado por Zé Luís às 21:13
Quarta-feira, 01 DE Março 2006
Acabei de completar o primeiro mês do curso de informática. As coisas estão a correr relativamente bem. Só não digo que estão óptimas, porque não há nada perfeito e... ainda não sei as notas dos três testes que fiz a semana passada. No entanto, espero uma boa nota. Quando digo boa, contento-me com "10" numa escala de "0" a "20". Mesmo assim, penso ter mais um bocadinho. Os testes correram-me relativamente bem, mas isso não é sinónimo de boa nota. Aliás, quando as coisas correm bem, é mau sinal (pelo menos para mim).
O primeiro mês já deu para ver o que será o resto do ano. Terei que aturar o meu colega a "melgar-me" o juízo. Ele acha que eu tenho que soltar-me, não ter medo de dizer as coisas. Já evoluí, mas acho que falta mais um bocadinho. A perfeição será atingida, segundo ele (se é que ela existe) no dia em que for capaz de falar cara-à-cara com uma rapariga. Parece estúpido isto, mas é uma coisa tão simples. Simples de dizer... fazer é outra história.
Aprendi durante este mês que o mundo é muito mais amplo do que aquilo que me rodeava. Adaptei-me rapidamente a esta nova vida. Eu sabia que a adaptação não seria complicada para mim, mas nunca esperei que fosse tão fácil. Acordo todos os dias com a vontade de enfrentar mais um dia de trabalho. Sim, trabalho porque aquilo é como se fosse o meu emprego. Tenho um horário a cumprir e faltas a justificar, caso falte. Sinto-me rejuvenescido, posso sair à rua e caso alguém pergunte o que faço, tenho resposta. Estava cansado de responder "nada" quando alguém me perguntava o que fazia.
Com certeza houve algumas coisas menos boas durante o mês que agora termina, mas as boas foram em muito maior número. Daqui a um mês volto a fazer nova actualização do Boletim de Formação.
publicado por Zé Luís às 15:41
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