Quem lê isto, já sabe quem eu sou, portanto não vale a pena estar a perder tempo a explicar. Realmente hoje é o meu dia, o Dia Internacional do Deficiente. Mas também não é só meu, também é o dia dedicado ao Governo, pois parecem uma cambada de "deficientes". Muitas vezes, apresentam um autismo profundo difícil de penetrar, só querem saber de si e do défice do Estado.
No entanto, há uma coisa que me faz confusão. Esta coisa de igualdade de direitos entre nós (deficientes) e a pessoa dita "normal" é algo extraordinário. Será que consideram Igualdade de Direitos, o deficiente passar à frente das outras pessoas nas filas de supermercado, do Banco e outros serviços? Que me perdoem as outras pessoas "especiais" (note-se que eu também sou "especial"), mas eu sinto-me pessimamente quando tiro o lugar a alguém. Para mim, a Igualdade de Direitos é não ser passado para trás em detrimento de outras pessoas e não, passar à frente de outras pessoas.
Um exemplo do que estou a falar aconteceu-me esta semana. Fui ao hospital a uma consulta. É norma do hospital que as cadeiras de rodas tenham prioridade. Infelizmente eu cheguei atrasado (não por minha culpa, mas sim dos Bombeiros). A enfermeira avisou às outras pessoas que eu iria primeiro, mas eu senti-me pessimamente. Algumas pessoas estariam já à espera de serem consultadas há mais de uma hora e eu chegar ali e passar à frente, deixou-me quase que "envergonhado".
Portanto, eu defendo Igualdade de Direitos entre todos, mas sinceramente dispenso este direito. Estarei errado?
No entanto, há uma coisa que me faz confusão. Esta coisa de igualdade de direitos entre nós (deficientes) e a pessoa dita "normal" é algo extraordinário. Será que consideram Igualdade de Direitos, o deficiente passar à frente das outras pessoas nas filas de supermercado, do Banco e outros serviços? Que me perdoem as outras pessoas "especiais" (note-se que eu também sou "especial"), mas eu sinto-me pessimamente quando tiro o lugar a alguém. Para mim, a Igualdade de Direitos é não ser passado para trás em detrimento de outras pessoas e não, passar à frente de outras pessoas.
Um exemplo do que estou a falar aconteceu-me esta semana. Fui ao hospital a uma consulta. É norma do hospital que as cadeiras de rodas tenham prioridade. Infelizmente eu cheguei atrasado (não por minha culpa, mas sim dos Bombeiros). A enfermeira avisou às outras pessoas que eu iria primeiro, mas eu senti-me pessimamente. Algumas pessoas estariam já à espera de serem consultadas há mais de uma hora e eu chegar ali e passar à frente, deixou-me quase que "envergonhado".
Portanto, eu defendo Igualdade de Direitos entre todos, mas sinceramente dispenso este direito. Estarei errado?