Quarta-feira, 30 DE Novembro 2005
Só visto (este é um dos programas da nossa televisão pública). Mas o que eu queria dizer é que vemos cada aberração na nossa Televisão. As novelas são aquilo que já sabemos, agora os programas das manhãs são uma desgraça em alguns aspectos. Fazem concorrência de tal maneira que até dá dó. Parecem uma cambada de "anormais". A título de exemplo, hoje dia 30 de Novembro a RTP decidiu emitir um programa dedicado aos Voluntários do nosso país (bem merecem). Se fosse só isso não era mau, mas os outros canais não ficaram sossegados e a TVI encarregou-se de dizer que o seu programa hoje era "especial" (embora fosse a mesma m....). A SIC também inventou a sua "artimanha" e fez um programa da "Fátima" dedicado ao... Natal. Como se já não bastasse aquela invenção, ainda prolongaram aquela "coisa" pela tarde fora (pelo menos a TVI, parou à hora habitual). Já agora faziam isso em pleno Verão, pode ser que as pessoas ficassem mais frescas e com menos calor.
No entanto, há mais que se diga acerca dos programas matinais. Até posso dizer que as apresentadoras são bem bonitas, mas também fazem cada papel "triste". A Cristina Ferreira torna-se monótona de tanto "suspense" parvo só por causa de um convidado especial. Não seria muito mais bonito ela anunciar o dito convidado sem tanto espectáculo? Eu acho que sim.
A Fátima Lopes também tinha a sua parte de "parvoice" no anterior programa. Quando ela e a taróloga Maya se ponham a dizer que não perdiam um episódio da novela X ou Y. Estou mesmo a ver as duas sentadinhas no sofá olharem para a TV. Santa paciência!!!
Por último, ainda há a mudança de programa por parte da SIC. A apresentadora deve ter um ego do tamanho do mundo, para mudarem o formato e o nome e passar a chamar-se "Fátima". A mulher deve mesmo gostar de ser bajulada. Há uns anos atrás, tinha o "Fátima Lopes", agora é o "Fátima". O que é que será que vem a seguir, será o "Maria de Fátima"? Como não há duas sem três...
publicado por Zé Luís às 18:57
Terça-feira, 29 DE Novembro 2005
A época passada de futebol ficou definitivamente marcada pela expressão: "O Benfica está a ser levado ao colo". Era a frase mais ouvida da boca dos tripeiros e lagartos (bela maneira de tratar os rivais). Este ano parece que há colo novamente, mas o "bebé" mudou. O colo desta vez é do Porto (talvez foi o que chorou mais, agora tem direito). Só não vê quem não quer, que as arbitragens têm "empurrado o FCP para o primeiro lugar. Por isso, acho que podiam acabar com a Liga agora e entregavam o título e acabava-se com esta "palhaçada". Senão vejamos: neste último fim de semana dois penaltys, um no jogo do SLB e outro no jogo do FCP. Nenhum foi marcado e porquê? É simples, um era a favor do Gil Vicente e outro era a favor do SLB. Como digo sempre "Herrar é Umano" mas isto ultrapassa os limites do aceitável. Pior é que se o Benfica foi levado ao colo o ano passado, agora querem levá-lo de arrasto até o "afundarem" definitivamente. O melhor que temos a fazer é esperar por outra época, quem sabe se o "bebé" não muda outra vez?
P.S:Já tenho mais posts que comentários, sinal que ninguém se interessa com o que eu escrevo. Será um sinal para acabar com isto?
publicado por Zé Luís às 19:07
Sexta-feira, 25 DE Novembro 2005
As nossas equipas na Europa foram autênticos "empatas" (um mais que os outros dois).
O SL Benfica foi o primeiro a entrar dentro de campo e aparentemente não ensinaram ao Koeman que o futebol joga-se com defesas, médios e avançados. O que se viu foi uma equipa com... oito (!) defesas e dois avançados. Aquela equipa só apetecia gritar: "Volta Trapattoni, estás perdoado!". Nem nos piores jogos do Trapattoni viamos algo tão triste, mas ia resultando no último minuto com um golo. E eu que pensava que com o Koeman seria só espectáculo. Pelo menos o Benfica depende si próprio para passar à próxima fase.
O Porto à boa maneira portuguesa vai ter de fazer contas e das grandes. Teve o pássaro na mão e deixou-o fugir. São velhos hábitos do início de temporada, em que jogavam para o espectáculo e pouco para o resultado. Agora tem que ganhar e esperar que o Inter de Milão cumpra a sua parte, ou seja, ganhe.
O Vitória de Guimarães também teve o pássaro na mão e deixou-o fugir (este fugiu mesmo nos últimos minutos). Um miúdo de 19 anos chamado Ricardo Vaz Tê marcou o golo do empate para os... ingleses. Entrou depois do golo do Vitória e ao segundo toque (o primeiro foi para ajeitar a bola) enfiou-a na baliza. Foi simples e rápido. Jaime Pacheco disse no fim do jogo que o Vitória era dono das vitórias morais. Eu esclareço ao treinador do Guimarães que isso já nós sabemos, pois os portugueses jogam bem mas não ganham. Quer dizer, até ganham quando estão em... clubes estrangeiros.
Resumindo, Portugal não perdeu nesta semana europeia de futebol (lado positivo). O lado negativo é que também não ganhou. Foram só "empatas"...
P.S:Notícia de última hora- O Collina, considerado o melhor árbitro do mundo afinal tem afinidade pela Lázio de Roma (e ainda dizem que os árbitros são imparciais...)
publicado por Zé Luís às 17:53
Quinta-feira, 24 DE Novembro 2005
Eu e certamente muita gente neste planeta ficou triste com a "partida" de João Paulo II. No entanto, eu fiquei extremamente curioso para ver como se processava a escolha do novo Papa e quem seria o escolhido. Nunca tinha "assistido" a tal acto, pois João Paulo II foi eleito pouco tempo depois de eu nascer, logo isto para mim era tudo novo. Quando vi o "Escolhido" e depois do que muito tinham falado, só me veio um provérbio à mente e que era apenas isto:" A montanha pariu um rato". Falaram da possibilidade de ser um africano, um asiático ou até mesmo português e acabou por ser a solução menos "trabalhosa", pois ele já conhece os corredores do Vaticano.
Eu não simpatizei muito com o homem (também me pareceu que algumas facções da Igreja não acharam muita piada) mas lá ele se mantém no seu lugar, sem grandes exibicionismos. Contudo, mesmo sossegado conseguiu pôr o mundo todo a falar, com esta decisão de não aceitar homossexuais nos seminários (também não deviam aceitar heterossexuais, pois apresentam tendência sexual). Pelo que vejo, para ser seminarista tem que ser assexuado, pois sejam homo ou heterossexuais, a castidade é essencial.
Por mais que tente, não consigo perceber como podem fazer provas que um candidato a servo de Deus tem tendências homossexuais. Será que os seminaristas serão "obrigados" a ter a tendência sexual escrita no B.I.? Mas há outro pormenor interessante no meio disto tudo. Se os sacerdotes têm que manter castidade, porque é que os homossexuais têm que ser excluídos? Será que eles não serão capazes de mantê-la? Ou a Igreja terá "medo" que os homossexuais sejam fonte de mais problemas relacionados com pedofilia? Penso que poderá ser isso a questão fundamental desta "novela" que vai dar que falar.
publicado por Zé Luís às 15:56
Terça-feira, 22 DE Novembro 2005
Falam já do novo aeroporto da Ota como se fosse algo já real. Bem, eu sei que o tempo passa a correr mas não me parece que doze anos sejam assim tão rápidos a passar. Falam também que a localização é muito deslocada do centro da capital. Agora pergunto eu: em que é que ficamos? Se o aeroporto está no meio da cidade, é uma barulheira infernal e toda a gente se queixa. Mandam-no para um sítio a 50 Km da cidade de Lisboa, queixam-se porque está muito afastado do centro urbano. Parece-me que isto é como tudo, é impossível agradar a gregos e troianos. No entanto, há um outro assunto relacionado com o aeroporto e que são os...taxistas. Volta e meia há queixas de clientes que foram "convidados" a dar a volta à cidade para chegarem ao seu destino (muitas vezes fica a cinco minutos de distância) e depois pagam a volta que deram mesmo sem terem requisitado o serviço. Os profissionais do volante ficam sempre mal na "fotografia". Pois bem, desta vez os taxistas vão estar em pé de igualdade com os clientes. Tanto uns como outros não vão conhecer o caminho, já que estarão a grande distância de Lisboa. O melhor que têm a fazer é o motorista comprar um mapa e depois o cliente ajuda na leitura do mesmo. É uma simbiose, já que os dois vão andar "perdidos" e assim o cliente sempre pode poupar algum, já que também estará a trabalhar. Isto é apenas a primeira consequência do novo aeroporto que já causa polémica e ainda nem existe. Só mesmo no nosso país, valha-nos Deus...
publicado por Zé Luís às 17:10
Sexta-feira, 18 DE Novembro 2005
Eu sempre achei a vida militar uma perfeita estupidez. Quanto ao serviço militar obrigatório, é melhor nem falar.
Depois do sucedido hoje com os soldados portugueses (os meus pêsames aos famíliares das vítimas), cada vez mais tenho a certeza que aquela vida é um risco desnecessário. As pessoas morrem em nome da Pátria (é o que dizem). Mas se aquilo é um serviço em nome da Pátria, porque não vão para lá as altas autoridades da Nação e defendem o nosso bom nome? Vão para lá os soldados anónimos que ficam sujeitos a tudo, desde atentados terroristas a minas. Depois se acontecer um desastre, aparece a notícia na Comunicação Social da maneira mais desumana possível do tipo: "Morreram mais x soldados no Afeganistão". Desta vez temos que dar o mérito às televisões portuguesas que trataram o assunto com humanidade. Isto é muito simples de dizer, mas ninguém pensa nas famílias dos "combatentes da Pátria" (que raio de Pátria é esta?). Isto funciona ao estilo da música do Eminem e as pessoas são tratadas "like toy soldiers".
publicado por Zé Luís às 16:04
Terça-feira, 15 DE Novembro 2005
Isto começa ao estilo da música do Mário Mata. No sábado passado, pegámos no cão, no gato e no periquito e lá vamos todos até "ao fim do mundo" para vermos um jogo de futebol histórico (lá que teve uma grande história para mim, lá isso teve), segundo os jornais regionais. Metemo-nos ao caminho. Eu, a minha mãe, a minha irmã e uma outra passageira (mistério!!!). Saímos de casa por volta das 13h30m, pois a minha mãe pensava que iria muito mais devagar e não chegariamos a tempo. A viagem correu sem problemas de maior. O único problema foi o caso de ficarmos meios baralhados e não sabermos ao certo em que desvio da via rápida haviamos de sair, mas lá acertámos. Chegados lá, faltava cerca de 90 minutos para o início do jogo. Estivemos a "encher chouriços" dentro do carro, já que a temperatura na rua era um pouco desagradável (basta dizer que estávamos a 800 m de altitude). A temperatura no local do jogo era de 14ºC às 15 horas da tarde, a mesma que nós tinhamos cá em casa às 20 horas. Esperamos cerca de 45 minutos dentro do carro. Lá decidimos sair e procurar a maneira de chegar ao campo onde ia decorrer o jogo. Estávamos a dirigir-nos para a entrada, aparece-nos uma mulher a indicar-nos onde era a bilheteira. Era uma coisa extraordinária, pois a bilheteira funcionava dentro de uma carrinha. Comprámos os bilhetes (eu não paguei, pelo menos isso). Continuamos pelo complexo desportivo dentro e vimos que o campo de futebol ficava no cimo de uma escadaria. Nem ligámos, pois pensámos que haveria outra entrada. Continuámos e vimos uma rampa que tinha uma corrente atravessada, mas que estava baixa. Partimos do princípio que poderiamos passar, quando nos aparece um funcionário a dizer-nos que o único meio para chegar ao campo era através da grande escadaria. Ficámos estupefactos, pois afinal não havia condições para os deficientes assistirem a um jogo. Voltámos para trás e a minha mãe lá andou a ver se aquela era mesmo a única maneira de chegar ao campo. Infelizmente, das permitidas, era a única. No momento em que eu já me convencia que não poderia ver o jogo, aparece um jornalista da Antena 1-Madeira (um senhor chamado David Sousa e a quem agradeço) e pergunta-me se eu não podia ver o jogo. Respondi-lhe que era a primeira vez que lá ia e nem sabia por onde havia de entrar. Ele decidiu ir ver a situação, pouco depois aparece um dirigente do União (o sr. Marcelo a quem também agradeço) que me encaminhou através do acesso por onde não podiamos subir. Colocou-me em lugar privilegiado onde pude ver o jogo sem problemas. Ele também me disse que caso o meu irmão tivesse avisado que nós iamos, eu não teria tido tantos problemas. Mas acabou tudo em bem (tudo em bem não, caso o meu irmão tivesse marcado o golo no primeiro minuto, seria perfeito) e o que vale é que o União ganhou o jogo. Ir à Camacha tornou-se uma "aventura" bem sucedida.
publicado por Zé Luís às 17:29
Segunda-feira, 14 DE Novembro 2005
É algo normal ir ao Funchal, mas como hoje não. Teve tudo de anormal. Levantei-me bem cedo, tomei banho e lá fui para uma consulta de Gastroenterologia. Normalmente vou nas viaturas dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava. No entanto, hoje era um dia "diferente" (muito diferente). Fui com o meu irmão e a minha mãe no nosso automóvel. Chegados à consulta, foi tudo normal, fui atendido rapidamente e saí (alguma coisa tinha que ser, não?). Num dia normal, viria para casa, mas não. Fui para o Fórum Madeira. É um centro comercial do Funchal recente e que eu ainda não tinha visitado. Andar num centro comercial com as lojas ainda praticamente fechadas, (só abriam às 10 da manhã) foi uma experiência do outro mundo (mas divertida). Demos voltas e voltas até que chegou as 11 horas da manhã. Tinhamos outro destino. Eu tinha que ir ao Centro Regional da Formação de Deficientes para uma entrevista. Chegamos lá, estava eu à espera, aparece-me uma funcionária do Lar e que eu reconheci logo, mas aparentemente ela não. Ela começou a olhar para mim, como se me reconhecesse, mas não sabia de onde. Ela aproximou-se de mim e conversámos por breves instantes e esclarecemos de onde nos conheciamos. Tinhamos ido juntos a Londres num passeio da Direcção Regional de Educação Especial.
Fui chamado para ir à entrevista. Aquilo parecia uma Junta Médica, pois tinha três pessoas a entrevistarem-me. O que valeu é que foi rápida. Parecia que estava a ser interrogado antes de ser condenado a qualquer coisa. Tinham todo o meu processo escolar com eles. Não tinha a mínima hipótesede mentir acerca do meu percurso escolar. Até um deles me perguntou quais eram as minhas disciplinas preferidas, não sei se como forma de pôr a minha memória à prova. Também fiquei a saber que contam comigo para ser um dos alunos de um curso de Informática de nível 3. Eu aceitei de imediato e agora esperarei até ao início do próximo ano.
Foi um início de semana alucinante mas ainda não tinha terminado esta aventura maluca. Depois desta entrevista, voltámos ao Funchal. Desta vez, foi o meu irmão que teve que ir ao dentista. Era simples se não tivéssemos que correr a cidade de lado a lado, já que o estacionamento ficava de um lado da cidade e o consultório a milhas do dito. Até foi divertido passear nas ruas do Funchal, embora algumas ruas não fossem nada aconselháveis a cadeiras de rodas. E isto não podia terminar sem uma cena, no mínimo caricata. O prédio onde se situa o dentista que o meu irmão ia consultar, à primeira vista tinha todas as condições adequadas a cadeiras de rodas. Logo na entrada tinha uma rampa de acesso ao lado de uns degraus. Fiquei impressionado, pois o prédio já é antigo. Mais impressionado fiquei quando vi que o prédio tinha elevador. Ia eu entrar no elevador e reparo que o dito elevador não tinha espaço suficiente para uma cadeira de rodas. Mais grave ainda, no mesmo prédio tem um consultório de pediatria e obviamente devem circular muitos carrinhos de bebé. Só gostava de saber como transportam os bebés. Talvez façam rappel pela escadaria acima. Só mesmo no nosso país e só podemos rir destas situações porque chorar não vale a pena. Depois deste "brilhante" final, fizemos mais uma "maratona" para regressar até ao parque de estacionamento e regressámos a casa cansados mas felizes com tudo cumprido.
publicado por Zé Luís às 19:10
Quinta-feira, 10 DE Novembro 2005
Que pena, acabou um programa tão jeitoso. As maravilhosas teatralizações do Castelo Branco com os seus belos fatos fazia-nos rir a todos (a mim só me fazia dizer uma cambada de palavrões). Eu olhava para aquilo e só me lembrava uma prostituta barata. Eu não nego que também via (toda a gente nega, mas toda a gente vê).
Para mim, os vencedores seriam... os instrutores Marques e Martins. Tentaram manter aquilo minimamente composto, com um ar de recruta militar (mas não conseguiram, aquilo foi apenas uma pequena amostra). Certamente o Exército Português agradece, pois os jovens vendo aquela espécie de borga, ainda pensam que aquilo é só rosas e alistam-se, pois agora o serviço militar deixou de ser obrigatório (o que eu acho muito mal). O que vale é que pelo menos a Junta ainda é obrigatória (acho eu). Eu também lá fui, mas não me quiseram lá, não sei porquê. Quando digo a data, é de ficar pasmado, pois foi no ano de 1997, no dia...1 de Abril (uma autêntica mentira). Para que raio quereriam que eu me apresentasse com deficiências físicas? Só neste país...
Mas não se alegrem muito, no próximo domingo começa outra "1ª Companhia". Desta vez, é só candidatos que estão acostumados a ganhar uns trocos à conta dos Reality-shows. É o Jorge Monte Real, a Rute Marlene e a Arlinda Mestre. Mas há outro que também está muito acostumado a ganhar dinheiro fazendo "servicinhos". Ele é o Jacinto Paixão, árbitro envolvido no caso Apito Dourado. Trabalhava para uns "tubarões" do futebol, agora trabalha para um "tubarão" da televisão, é a mesma coisa. Futebol é espectáculo é televisão também, portanto é tudo o mesmo. Ele nem nota a diferença. O dinheiro também está lá metido.
publicado por Zé Luís às 18:15
Domingo, 06 DE Novembro 2005
Certamente toda a gente deve ter passado por esta situação, pelo menos uma vez na vida (para não dizer uma vez em cada minuto). Caso houvesse um "aparelhómetro" qualquer que lesse a mente humana, havia de ser divertido (ou não) ver o que vai em certas cabeças "iluminadas" do nosso país. Os políticos seriam alvo das mais variadas piadas (como se já não fossem neste momento). O que valeria é que pelo menos ficariamos a saber o que pretendem fazer de nós portugueses. Eu tenho a impressão que os nossos políticos estão à espera (tal como a maioria de nós) do D. Sebastião (onde andará ele, a família deve estar preocupada por nunca mais ter aparecido). Voltando ao "aparelhómetro" (se existisse) devia ser obrigatório em casamentos, julgamentos e discursos de políticos (vá-se lá saber o porquê de ser nestas três situações). Contudo parece-me óbvia a razão. Nos casamentos, na hora do "sim", muitos querem dizer "não". Quer dizer, até podem estar a dizer a verdade, mas o que "hoje é verdade, amanhã é mentira". Nos julgamentos é onde se "mente" mais (pelo menos tenho essa opinião). Quanto aos discursos políticos, havia de ser giro um político qualquer a discursar: "Caros portugueses, prometo não aumentar os impostos se for governo e prometo criar mais emprego". O "aparelhómetro" mostraria a verdadeira versão deste discurso e que seria: "Portugueses de uma figa, prometo não aumentar a vossa qualidade de vida. Quanto ao emprego, aumentará certamente para os meus tios, primos e demais família". Porém, não vale a pena aumentar o nosso défice a tentar criar uma "engenhoca" destas porque a tradução destes discursos, qualquer pessoa minimamente inteligente é capaz de fazer. E estamos tão bem assim a tentar imaginar o que os outros pensam, não é?
publicado por Zé Luís às 12:04