Mais uma vez o país mostra o que vale, elevando à condição de mártir uma mulher que "ausentou-se" (eu prefiro a palavra "fugiu", mas enfim...) durante dois anos (ricas férias ao lado do Padre Frederico). Pelo menos aprendemos algo novo. Cometemos um crime, fugimos para o Brasil e voltámos em altura de eleições como candidatos a qualquer coisa. Receita simples para ser herói num país como o nosso. Certamente ganhará as eleições, será novamente presidente e voilá (palavra chique), temos o criminoso novamente na cena do suposto crime. Faz parte da tradição, o criminoso volta sempre ao local do crime. Sinceramente tenho pena que alguns presidentes de Câmara não tivessem feito o mesmo, pelo menos não estavam presos neste momento e podiam ser heróis. É o país que temos, e como diria um certo padre: "cada um tem o que merece". Noutro dia explico esta história.