Sexta-feira, 29 DE Julho 2005
Se a estupidez matasse, muita gente estaria morta há muito tempo. De vez em quando, oiço uns "elogios" à minha pessoa que me põem fora de mim. Quem souber, que me diga o que tem de extraordinário eu ter completado o 12ºano, apesar de ser deficiente. Eu sei que lutei muito para concluí-lo, mas não é razão para ser elogiado. Pior ainda fico, quando penso que tive tanto trabalho em acabar o ensino secundário e afinal de contas faço o mesmo que alguns analfabetos, ou seja nada.
Eu estou a escrever isto como um desabafo e também porque não tenho nada de mais interessante para fazer. O que me levou a escrever isto nesta altura foi o facto de mais uma vez ter sido "elogiado" (dispenso este tipo de elogios). Não explodi mas decidi que deste momento em diante, cada vez que ouvir um comentário acerca da minha inteligência devido a ter acabado o ensino secundário, vou responder à letra. As pessoas que fazem este tipo de comentários parecem parvas. Mais palavra menos palavra, os comentários são todos do mesmo estilo e são todos assim: "Coitadinho, é tão esperto. É uma pena estar assim". É bem complicado mudar mentalidades, não sei se algum dia chegarão a mudar totalmente. Do fundo do coração, espero que sim mas estou a perder a esperança de ver alguma mudança.
Isto é apenas uma "ponta do icebergue". A mentalidade retrógrada está muito pior do que este "infeliz" comentário deixa transparecer. Por isso, deixo um aviso (já sei que irão dizer que isto é completamente louco, mas não me interessa).Se há algo que aprendi com alguém especial, foi perder o medo de dizer as coisas. Não se macem a procurar a alma gémea (agora está na moda, devido à telenovela). Ainda correm o risco de alguém vos dizer: "Coitadinho, está tão apaixonado(a). É uma pena estar assim"
publicado por Zé Luís às 16:16
Quinta-feira, 28 DE Julho 2005
Este artigo tem este título devido a eu ter escrito um outro que desapareceu no meio das confusões de instalar um contador. Era uma falta de imaginação completa (tal como este), por isso não perderam grande coisa.
Nesse artigo falava das férias prolongadas dos meus neurónios, o que provocava o título do artigo e este é o segundo, porque não está muito melhor. Possivelmente deve-se a esta altura do ano, mas também com este calor (aqui até está fresco), não podemos esforçar algo que não temos (os ditos neurónios). Como já é hora de almoço, também não ajuda nada, ainda mais se não tivermos tomado a dita refeição como é o meu caso. Mas se não temos neurónios, como é que podemos ter imaginação? É completamente estúpido este texto, mas também o blog a começar pelo título já é esquisito que nem vale a pena escrever algo muito inteligente. Mas mesmo assim, vou tentar escrever algo inteligente, para compensar as asneiras do texto. Aqui vai: "Quando deixarmos de ter algo de criança, então estaremos perto do fim". O autor desta expressão é o mesmo que escreveu estas asneiras, por isso pensem o que quiserem acerca de mim. Não me importo.
publicado por Zé Luís às 12:34
Quarta-feira, 27 DE Julho 2005

Ontem, meti na cabeça que arranjaria maneira de pôr um contador no meu blog, só para ver quantas pessoas iam visitar aquele "projecto" de blog. Era tudo muito simples, se eu soubesse como fazê-lo. Não sabia (e continuo a não saber), por isso pedi ajuda à minha amiga Azulinha (é mais experiente nesta matéria do que eu). A primeira experiência correu pessimamente, pois os textos do blog desceram para meio da página e ficaram alinhados à esquerda fora das margens. Eu por mim, nesse momento apagava o blog (mas tirando os textos, afinal de contas nem estão assim tão maus. É um momento de convencimento, não liguem). Não o fiz, pois afinal sempre poderia haver solução (e afinal de contas o blog estava original). Isto tudo aconteceu de manhã. Da parte da tarde, apareceu a solução (deve ter sido do almoço). A Azulinha disse-me para trocar de modelo de blog. Depois de feito isto, o blog voltou ao normal. Mas ainda faltava o contador. Com a ajuda da minha grande amiga, colocámos o código do contador, mas faltava aparecer o dito contador no blog. Não havia mais nada que pudéssemos fazer. Desistimos mas hoje tive a grande surpresa. O contador apareceu no blog. Depois de uma tarde de muito trabalho, tinha valido a pena. Depois desta experiência, talvez ponha mais uns enfeites no blog, mas como este deu tanto trabalho, não sei se haverá paciência para outra "aventura".

publicado por Zé Luís às 15:31
Domingo, 24 DE Julho 2005

O poder da palavra é enorme. E se for uma palavra de três letras, essa é capaz de virar o mundo de de alguém de pernas para o ar. Muitos pensarão que estou a falar da palavra "Mãe", mas não. Estou a falar de uma palavra que apenas tem três letras e se for utilizada na hora errada no lugar errado, pode mudar algo ou alguém para sempre. A palavra é simplesmente "sim". Primeiro, este termo é capaz de mudar o mundo de duas pessoas (quanto mais não seja na hora do casamento). O problema é quando sai na hora errada, pode criar um "monstro" incapaz de controlar. Fazendo a analogia com o momento em que vivemos, é impossível "circunscrevê-lo", quanto mais extingui-lo. Pois, quem ler isto vai achar que perdi o juízo de vez. Tudo tem uma explicação, e isto tem. Mas como o blog também serve para sermos enigmáticos, aqui fica este enigma. De certo, alguém saberá do que falo.

publicado por Zé Luís às 11:14
Sábado, 23 DE Julho 2005
pontadosol.jpgCom uma imagem assim, qualquer um fica invejoso de não viver cá.
Visitem a Ponta do Sol
publicado por Zé Luís às 19:12
Sexta-feira, 22 DE Julho 2005

Para quem é desconfiado e pessimista por natureza, é difícil compreender a amizade criada "virtualmente". Obviamente falo de mim, em particular. Sou tão desconfiado que uma vez cheguei a dizer a uma pessoa que tinha desconfiado dela, que não acreditava que ela fosse assim. Foi um daqueles erros que não me perdoo, embora ela tivesse me perdoado. Ao entrar nos Activos, finalmente compreendi o significado da Amizade "à distância". Fui criando novas e boas amizades. Como já escrevi anteriormente, não sei se alguns me consideram tão amigo como eu os considero, mas também isso é o que menos importa. Eu sei o que sinto em relação a cada uma das pessoas com quem falo. Está claro que a relação é mais profunda com algumas pessoas do que com outras. Este tipo de amizades tem os seus prós e contras, como tudo na vida. O pró é que podemos contar tudo sem ter que olhar a outra pessoa nos olhos, podemos desabafar e contar os problemas. Mas há o reverso da moeda, que neste caso é o facto de não conhecermos os amigos pessoalmente, não podermos reconfortá-los quando eles mais precisam de nós.

publicado por Zé Luís às 17:05
Quinta-feira, 21 DE Julho 2005
A maioria das pessoas saberá o que é o amor platónico, mas mesmo assim vou dar-lhes o meu conceito do que é este tipo de amor. Na minha opinião, amor platónico é um tipo de amor "impossível", se bem que haja quem diga que não há nada impossível. Até é verdade, mas há umas coisas mais possíveis que outras.
Nas aulas de filosofia de 10ºano, eu aprendi o significado de amor platónico (mas não que tivesse me apaixonado pela professora, longe disso), apenas falávamos de Platão e aí surgiu esse termo, coisa que nunca tinha ouvido falar na minha vida. Também nessas aulas, inventámos o "amor plutónico" como uma "paródia". Naquela altura, inventámos o termo que até tem ligação ao amor platónico. Plutónico é referente a Plutão, portanto se o amor platónico é um amor impossível, "amor plutónico" deve andar bem perto disso, porque é impossível ir a Plutão e ainda por cima encontrar o seu amor lá.
Muitas pessoas têm um amor platónico, quanto mais não seja por um actor/actriz. Eu nunca tive por nenhuma famosa (se bem que algumas são bem bonitas, fruto da maquilhagem), mas até já tive por outras pessoas, mas o que vale é que consigo "curar-me" depressa. Não vale a pena alimentar "amores impossíveis", só nos magoamos ainda mais.
publicado por Zé Luís às 12:17
Quarta-feira, 20 DE Julho 2005
Dad.gif Este é um dos melhores adeptos do Glorioso, parece um pouco Gordito, mas também adepto de futebol que não tenha um pequeno peso a mais, não é adepto. Só espero que a autora (Luzita Candeias) não me peça direitos de autor, caso contrário vou à falência.
publicado por Zé Luís às 16:39
Terça-feira, 19 DE Julho 2005
Eu comecei um blog e nem sei ao certo para que serve. Aparentemente serve para tudo o que se possa imaginar. Alguns utilizam-no para escreverem um diário mas com um pormenor insólito, ou seja em vez de diário que é muito íntimo passa a "jornal" que toda a gente vê. Mas como dizem que o melhor sítio para esconder alguma coisa é em frente de todos, talvez isto seja uma boa maneira de ter algo escondido. Outras pessoas utilizam-no para reclamar sobre tudo o que acham que está mal, fazem do blog um "Livro de Reclamações". A diferença entre este tipo de blogs e os verdadeiros livros de reclamações é quase nula, já que tanto um como o outro têm o mesmo destino, ou seja ninguém os lê, ou pelo menos ninguém lhes liga.
Há os que fazem do blog uma "paródia" a tudo o que se passa no país. Na minha humilde opinião, não é necessário esse tipo de blogs, já que o próprio país é uma paródia nacional. Mas admiro quem faz esse tipo de blogs, porque fazer piadas de uma coisa que já é engraçada só por si, é muito difícil.
Há ainda aqueles que utilizam-nos para expor os seus sentimentos, mas de uma forma tão enigmática, que às tantas não sabemos se estamos a ler um blog ou um livro de Filosofia. Mas é bom ler esse tipo de blogs, faz-nos raciocinar e tentar traduzir o que lá está escrito.
Eu comecei o blog mas não sei em que tipo de blog me insiro. Tento escrever sobre tudo um pouco. Faço do blog um "saco de despejo", deito tudo cá para fora o que tenho a dizer. Claro que não podemos dizer tudo o que sabemos, porque como diz o meu pai se dissermos tudo o que sabemos, os outros ficam a saber mais que nós. Temos que manter algo só para nós, caso contrário a palavra "privacidade" deixaria de existir.
publicado por Zé Luís às 16:41
Segunda-feira, 18 DE Julho 2005
Ir a uma consulta externa no Hospital Central do Funchal é uma autêntica aventura e então se for à segunda-feira é algo surreal. Os Bombeiros vieram buscar-me a mim e uma senhora com a bonita idade de 91 anos. Chegados lá, não havia cadeira de rodas. É normal acontecer, especialmente a quem chega tarde. Pois bem, eu até tive sorte, "só" esperei cerca de 20 minutos dentro da ambulância. Veio uma cadeira que só tinha um suporte para pôr os pés. Como sou paraplégico, não dá jeito nenhum, pois tenho que segurar os pés e alguém empurrar a dita cadeira (ou então fazer o pino na cadeira). Quanto à senhora de 91 anos, esperou "apenas" mais um pouco, cerca de 90 minutos (tempo suficiente para dormir uma bela sesta) até que aparecesse uma cadeira. Pensava eu que pior não podia ficar o cenário, enganei-me redondamente. Quando estava à espera de transporte para vir para casa, colocaram-me numa cadeira de plástico (como eu era mais leve saíu-me a "fava" a mim) porque precisavam da cadeira para outro (im) paciente. Depois tive que ser transportado para a ambulância ao colo por um bombeiro. Acho que já tenho idade suficiente para não andar ao colo daquela maneira. Resumindo, o serviço de consulta Externa é uma miséria. Podia ser minimizado este problema, com a compra de cadeiras de rodas minimamente apresentáveis, mas como isso não implica betão e inaugurações, o problema arrasta-se e ninguém faz nada. Por isso proponho que tentem resolver o problema que quanto à inauguração os pacientes farão por sua conta, deitarão foguetes se necessário, pois só o simples facto de serem bem tratados, será motivo de orgulho.
Quem ler isto, certamente ficará a pensar que cada vez que saio à rua, encontro defeitos em tudo. Eu apenas denuncio o que na minha opinião está mal, apenas isso.
publicado por Zé Luís às 17:15
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